sexta-feira, 5 de junho de 2009

último segundo.

Parte 5.

Olívia virou-lhe as costas e seguiu para entrada do prédio. Sem conseguir prosseguir com lágrimas que ainda persistiam em cair voltou para perto dele:
-Tudo tão tarde, tudo tão errado.
-Eu não tinha o direito de lhe pedir para esperar, mas o fiz. Eu sinto a sua falta e o que me mantém de pé nesse instante é acreditar que você ficará comigo e nunca precisará partir.
-Suportaria abrir mão de seus documentários e viver esse infernal cotidiano?
-Faço tudo por nós, para você, pra não ter de viver sua ausência por mais um segundo.
-Eu sinto tanto sua falta.
-Acredite e não m mande embora.
Olívia cedeu um sorriso. Seus corpos molhados havia se tornado imunes ao frio. Olívia estendeu-lhe a mão o convidando a entrar. Em seu peito um alívio amenizava toda a dor e neste instante ela não duvidou do quanto valia, do quanto o amava, e do quanto jamais por um segundo que seja foi capaz de destruir isso dentro de si mesma.
-Quero lhe mostrar um lugar. –Beto beijou-lhe docemente. –Mas preciso do carro emprestado, pois como pode perceber, estou bem a caráter de “andarilho”.
-Prometa que nunca mais vai me deixar?
-Eu juro, eu prometo você não se sentira sozinha nunca mais.
As mais belas canções em suas harmonias perfeitas pareciam enobrecer o cenário. O clima frio divergia ao calor de seus corpos quando juntos. Beto havia se esquecido da simplicidade em sorrir. Olívia havia se esquecido do que significava confiança. Sem retornar para o apartamento Olívia não se importou em segui ao lado de Beto para onde quer que ele fosse a levar.

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